segunda-feira, 29 de outubro de 2012

domingo, 28 de outubro de 2012

Um vestidinho. Três looks.

Um vestidinho. Três looks. Esse foi o desafio lançado, que a Catarina superou com distinção.
Ao longo das últimas duas semanas usou e abusou do rosa com um modelo dress-a-day que parece ter sido desenhado à medida. Em dias de sol ou de chuva, na Moda Lisboa, na Faculdade, à beira rio ou mesmo por casa, ela usou-o em modo clássico ou descontraído… mas sempre com imaginação. 


Look 1 | Moda Lisboa
 

Sobre este look: Depois do VFNO deste ano (2012), percebi FINALMENTE o que define o meu look. Gosto de me vestir de modo feminino mas com pormenores edgy. Daí o vestido cor-de-rosa combinado com umas botas biker pretas. Não podia ter gostado mais do resultado! Gostei tanto tanto que foi o look do primeiro dia da ModaLisboa!
Ver mais aqui

 




 Look 2 (e não só) | Conforto à prova de saltos altos
Sobre este look: Há sempre aquelas peças que queremos usar e usar e usar. E isso é óptimo, mas tem rasteira, porque podemos cair na monotonia de ser todos os dias a mesma coisa. Para mim, a maneira de usar essas peças must-have do meu armário, é fazer o styling para “atitudes” diferentes. Neste segundo look, pus a feminilidade em altas com uns saltos altos pretos, uma mala pequena preta também e um colar statement (feito por mim). Senti-me confortável. Resultou para mim :)
Ver mais aqui.






Look 3 | Viva a versatilidade
As coisas comigo vão seguindo sempre uma certa ordem. Neste caso, era a da variação de estilos através de um mesmo vestido. Aproveitando o frio, que tem de chegar e pronto, não há volta a dar, fiz com que o vestido fosse quase uma saia, na medida em que a parte de cima foi coberta com uma camisola. Esta ideia de fazer com que as peças sejam multifuncionais agrada-me imenso, e não é novidade ver-me a usar camisas como casacos, carteiras grandes como clutches, ou, com neste caso, vestidos como saias! Tornou a peça mais formal, e foi óptimo para levar para a faculdade!
Ver mais aqui.







Simpática, com pró-actividade para dar e vender e um sorriso de orelha a orelha… Vale a pena conhecer a dona do Allure. Conversa puxa conversa… e não resistimos a fazer-lhe umas quantas perguntas. Ficámos rendidas a estes 19 aninhos.

Quem é a Catarina?
Nem ela sabe!! Quer dizer, nuns dias sou uma coisa, noutros sou outra… não considero isto necessariamente mau. Seria triste ter estagnado a minha personalidade aos 19 anos!
Não sei bem quem sou, mas sei muito bem o que quero e, para já, isso ajuda-me a ir tomando decisões que me façam vir a ser alguém de quem a minha família e os meus amigos se orgulhem.
Sei características minhas: sei que sou muito teimosa, demasiado orgulhosa, extremamente ingénua, mas muito muito trabalhadora. Sei que gosto de chorar mas que ADORO rir (e que o faço com muita vontade! Tanta que, por vezes, envergonho quem esteja comigo – e isto é verdade!).
Pode ser que daqui a uns anos já vos consiga dar uma resposta de jeito a esta pergunta :)


Porquê um blog de moda? Porquê “Allure”?
O blog começou quase por acaso. Já sabia que queria escrever sobre moda porque era um tema que me apaixonava, mas ainda conhecia este mundo incrível da blogosfera nem sabia do papel que os blogues têm hoje em dia como social media. Embora na altura não soubesse no que me estava a meter, a cada dia fico mais feliz por pertencer a este novo meio de comunicação, em que não só sou absolutamente livre de expressar a minha opinião, como tenho quem a queira ouvir e esta tem alguma importância.
O Allure vem de uma mania minha ridícula de querer encontrar uma palavra mística. Queria um blog que cobrisse desde a alta costura à vida do dia-a-dia, ao urbano. E, quando vejo um desfile de Alexander McQueen, Dior, Chanel, a palavra que me vem à mente é única e simplesmente Allure, esse estado de espírito que é mais do que uma presença intocável!


Para ti dress-a-day combina com?Com(…)igo! Acho que através dos três looks diversificados que montei, pude descobrir que os vestidos da dress-a-day podem combinar com absolutamente tudo! Só depende do nosso estilo e do que queremos fazer com eles. Até onde queremos ir?

Obrigada Catarina!


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Os Homens são de Marte e é para lá que eu vou

Ontem fomos ver esta peça e A-DO-RÁ-MOS. É de chorar a rir do princípio ao fim. 

Incrível como uma actriz, A SOLO, consegue encher o palco durante quase duas horas e contagiar uma plateia inteirinha com boas energias. 

Ela faz de "si" e da melhor amiga, faz de tia, de pai e de gay. Ela faz de cada "ele" com que se vai enrolando até encontrar o mais que tudo, perdendo-se inúmeras vezes pelo caminho. Ela veste e despe o mesmo vestido vezes sem conta. Ela dança. Ela fala pelos cotovelos. Ela ri (e faz rir). Ela chora. Ela desabafa em jeito de terapia. Ela prende o público com entusiasmo. Ela faz um papelão!

Vale a pena conhecer esta quase quarentona desesperada à procura do "tal" que depois de muita cabeçada na parede lá encontra o final feliz. 

Imperdível. Até 21 de Outubro no Tivoli. 

Xoxo
Vicky

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Lovely Victorian style



Uma das minhas épocas favoritas é sem dúvida a Victoriana. A mais romântica e feminina de todos os tempos. A época do “Tudo o Vento Levou”, das histórias de Jane Austen, dos vestidos pomposos e rodados. Dos camafeus e dos espartilhos. A época da minha avó Victória :)


Estamos em pleno século XIX, um tempo de prosperidade e avanços na ciência onde as classes médias e altas viviam em abundância. Altura em que o Império Britânico - reinado da Raínha Victória - marcava as tendências na moda e na forma de estar.

Os vestidos –femininos como nunca – chegaram a ser de tal forma rodados e volumosos que dificilmente duas mulheres podiam sentar-se no mesmo sofá.

À mulher vitoriana foi dada a condição de ser frágil, pura e casta, tímida, inocente e sensível. As roupas eram criadas em função desse ideal feminino:


•A crinolina, com muitas anáguas, gerando vestidos extremamente volumosos;
•O espartilho, evoluído do corset, agora mais ajustado à cintura, chegando inclusive a deformá-la;
•As mangas extremamente justas e compridas, enfatizando os ombros caídos;
•Os cabelos encaracolados;
•Os chapéu grandes e os camafeus eram os acessórios preferidos;
•A maquilhagem pálida com boca e olhos extremamente marcados.


Foi esta época que viu nascer a alta-costura, pela mão do Britânico Charles Worth, que abriria a sua “casa de moda” em Paris. Até lá, eram as clientes que sugeriam cortes e alterações às suas modistas, não havia trabalho de autor.



Sem dúvida, uma época que faz sorrir a imaginação.
lovely isn't it? <3



Kikk kiss,
Vicky, the paper doll


sábado, 13 de outubro de 2012

Nanoqueratina: OI?



A Margarida foi fazer um tratamento com nome esquisito. Chama-se "Nanoqueratina" e, tal como o nome indica, é feito à base de queratina (uma proteína essencial para a saúde e crescimento dos cabelos). 

Trata-se de uma maquineta XPTO que está ligada a uma escova com poderes mágicos e que borrifa pozinhos prelim-pim-pim: nanomoléculas de queratina com alto poder de penetração nas fissuras. O objectivo? Pôr fim de uma vez às pontas e mais pontas irritantemente espigadas que estão sempre a exigir novo corte de cabelo impedindo-o de crescer.  
Como o cabelo dela é encaracolado (e esses espigam muito mais facilmente), cada corte vale por dois (ou três) em tamanho (fica mesmooo bem mais curto) e acaba por entrar num ciclo vicioso: corta – estica – espiga – corta - corta – estica – espiga – corta - corta – estica – espiga – corta e por aí fora.

Farta desta lufa lufa até à "pontinha dos cabelos", chegou a altura de “cortar o mal pela raiz”. 
Foi à Isabel Queiroz do Vale no Estoril (e teve a sorte de ser atendida pela própria!!) e ficou lá umas boas duas horas a ser mimada. Primeiro a lavagem, depois a massagem, depois o tratamento e finalmente o brushing com “chapinha” que faz a evaporação do produto e “sela” as pontas espigadas. 

No final notaram-se diferenças no brilho e na textura, sem dúvida muito mais suave. Agora só tem de repetir o tratamento duas vezes e esperar que os pozinhos prelim-pim-pim façam efeito e os caracóis compridos voltem em força.

Teve sorte. No tempo da minha avó não existia nada disto. 

Kiss Kiss,
Vicky, the paper doll

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

VICKY: The paper doll

Olá, chamo-me Victória-a-day, mas sou mais conhecida por Vicky.


O nome (Victória com “c”, à boa maneira antiga) fui busca-lo à minha bisavó - Maria Victória-a-day - uma mulher cheia de fibra, filha de Pai inglês e Mãe portuguesa que em tudo representava o tempo que a acolheu: a época Victoriana.
Da minha Avó herdei o nome e o bichinho da moda. Sou louca por moda em geral e vestidinhos em particular. Acho incrível como cada década espelha uma forma diferente de vestir e de estar. Cada roupa, cada tendência, cada acessório revela tudo sobre a sociedade e sobre o papel das mulheres ao longo dos tempos. Podia ficar horassssss a falar sobre o tema, mas fica para a próxima. E fica para o blog. 
Inté e boa sexta-feira <3